A ética na tradução: a importância da precisão e imparcialidade

A tradução é uma prática essencial em diferentes setores da sociedade. Entretanto, para garantir que a comunicação seja eficiente e justa, é preciso seguir algumas regras éticas.

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Publicado por Reshape Em 12 de Junho de 2023
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A ética na tradução: a importância da precisão e imparcialidade

A tradução é uma prática essencial em diferentes setores da sociedade. Entretanto, para garantir que a comunicação seja eficiente e justa, é preciso seguir algumas regras éticas. Essas diretrizes vão além da exatidão gramatical e incluem considerações sobre a cultura, a preservação de ideias e a responsabilidade do tradutor. Vamos ver agora algumas delas.

1. Precisão

Para realizar essa atividade com excelência, ela deve ser exata tanto na forma quanto no conteúdo. Para isso, o profissional deve ter fluência nas línguas em questão e conhecimento sobre a cultura, a história e os costumes dos respectivos povos. Ele deve buscar todas as informações necessárias para evitar equívocos e consultar fontes confiáveis.

2. Preservação das ideias originais

O tradutor deve compreender a intenção do autor e tentar transmitir essa exata mensagem no seu trabalho. Ele não deve alterar ou omitir ideias do texto original, mesmo se possuir opiniões controversas ou valores diferentes. Em vez disso, deve-se encontrar formas de manter o sentido original da mensagem, sem prejudicar o contexto, mantendo o respeito e a objetividade necessárias.

3. Responsabilidade do tradutor

Traduzir é uma tarefa que requer grande responsabilidade, pois as traduções podem ter impactos significativos. Por esse motivo, é essencial ser cuidadoso e respeitar as leis de direitos autorais. Ele também deve ter em mente o impacto social, cultural e político da mensagem que está transmitindo, e tratar a informação com a seriedade e o rigor necessários.

4. Ética profissional

É preciso ser honesto em relação à sua competência linguística e reconhecer suas limitações. O profissional não deve aceitar trabalhos que não possa realizar com a qualidade esperada. Ele deve tratar com respeito seus clientes e garantir a entrega do trabalho nos padrões, formatações e prazos acordados.

Como o juízo de valor altera a percepção de uma tradução

Quando falamos desse ramo, estamos falando não somente de uma mera transposição de palavras de uma língua para outra. Um bom trabalho requer não só conhecimentos gramaticais e sintáticos, mas também compreensão das culturas e contextos tanto do texto original quanto do idioma para qual será passado. Nesse processo, o papel do tradutor como intérprete dos valores culturais e estéticos do texto original influi diretamente na percepção que temos da obra traduzida.

É preciso que se compreenda que toda tradução é uma interpretação e, portanto, é permeada por juízos de valor. Desde a seleção do vocabulário até a escolha da estrutura frasal, cada pessoa faz escolhas que alteram a percepção que temos do texto original. Isso se torna ainda mais sutil quando falamos de traduções literárias, já que essas obras não se limitam a transmitir informações, mas buscam provocar emoções e reflexões no leitor.

Logo, qualquer encarregado dessa tarefa precisa estar ciente de seus próprios valores e daqueles do público-alvo para poder transmitir da forma mais fiel possível a mensagem e a intenção do texto original. Para isso, ele deve estar imerso tanto na língua de origem quanto na língua de destino, buscando entender as nuances e sutilezas de ambas. É fundamental que ele tenha o desejo de explorar não apenas as palavras, mas também as emoções, imagens e sensações que o texto original evoca.

É bom lembrar ainda que essa não é uma atividade solitária. É necessário haver uma colaboração estreita entre tradutores, editores e revisores, de forma a garantir que a percepção do público-alvo seja a mais próxima possível da intenção do autor. E aqui, novamente, entram os juízos de valor. Cada um desses profissionais traz consigo suas próprias vivências, experiências e visões de mundo, e é dessa interação e diálogo que emerge uma obra final.

Podemos concluir, portanto, que a percepção que temos é diretamente influenciada pelos juízos de valor de todos os profissionais envolvidos no processo. Por isso, é fundamental que se tenha consciência desses valores e do impacto que eles têm na obra final. Uma tradução de qualidade não se limita a uma simples transposição de palavras, mas sim a uma interpretação fiel e cuidadosa do texto original, que respeite tanto a língua quanto a cultura e os valores do autor original e do público-alvo.

O que é preciso para ser um bom tradutor

Ser um bom tradutor é muito mais do que apenas ser fluente em um idioma estrangeiro. Embora isso seja um requisito óbvio, há muitos outros aspectos fundamentais que um bom trabalhador dessa área precisa ter. Ao contrário do que muitos pensam, tradução não é uma simples tarefa de substituição de palavras do idioma original para o escolhido, mas sim uma arte complexa que exige habilidades em diversas áreas, como interpretação, cultura, terminologia, redação e muitos outros.

Como foi dito no tópico anterior, a interpretação é uma habilidade crítica nesse ramo. É importante entender o significado das palavras e frases em seus diferentes contextos, em vez de simplesmente traduzir ao pé da letra, fazer isso pode levar a erros e até mesmo mudanças de sentido. Nesse sentido, é crucial que o tradutor também tenha boas habilidades de pesquisa, uma vez que algumas expressões ou frases podem não ter um equivalente no outro idioma.

Outro aspecto essencial é a familiaridade com a cultura do idioma estrangeiro. Isso significa que um bom especialista deve entender as diferenças de costumes entre as duas línguas e ter a capacidade de retratar o contexto cultural do material original em seu produto final. Sem isso, o trabalho pode acabar perdendo a essência da mensagem original ou até mesmo colocar o conteúdo em uma perspectiva negativa, ou ofensiva, no novo idioma.

Um profissional com boas formações deve possuir ótimas habilidades de redação. A tarefa não se trata apenas de transcrever as palavras, mas também de preservar o estilo, a voz e a intenção do autor original. Para isso, é fundamental ter habilidades de escrita em ambas as línguas, a fim de garantir que a tradução esteja coesa e fluente. O uso adequado da gramática e do vocabulário na língua de destino é crucial para um trabalho bem-sucedido.

Um dos detalhes mais cruciais é que o responsável por essa atividade deve estar familiarizado com a terminologia do assunto que está traduzindo. Cada campo possui seu próprio vocabulário técnico e jargões, e é essencial que o tradutor tenha conhecimento desses termos e sua correspondência em ambos os idiomas. Isso garante que o resultado seja preciso e que a mensagem original seja transmitida com fidelidade. Nós já falamos um pouco sobre esse assunto aqui no blog da Reshape, então leia nossos texto para saber mais:

Ser um bom tradutor não é tarefa fácil e requer muitas habilidades e conhecimentos. Além de conhecer bem o idioma original e o idioma de destino, é preciso ter habilidades de escrita, familiaridade com a cultura e a terminologia, além de ser capaz de interpretar corretamente a mensagem original. Se você tem interesse em seguir essa carreira, comece a desenvolver essas habilidades agora e aprimore suas habilidades linguísticas e de tradução para se tornar um especialista na área.

Conclusão

As regras éticas na tradução são essenciais para garantir que a mensagem seja transmitida de forma justa, correta e objetiva. Elas promovem um ambiente de respeito entre as línguas e culturas, preservando a diversidade e o diálogo construtivo. Ao seguir essas normas, o tradutor contribui para a difusão de conhecimento da forma certa e para a promoção da comunicação entre os povos.

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